Terapia para Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

Os pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) podem aumentar a expectativa de vida e mobilidade graças a uma terapia desenvolvida por cientistas chilenos.

A ELA, doença do sistema nervoso, afeta 2% da população mundial, entre eles, o cientista Stephen Hawking. A doença age no cérebro atacando um grupo específico de neurônios, o que provoca uma perda progressiva da função muscular. As funções cognitivas, porém, se mantêm intactas, fazendo com que os portadores da doença se sintam presos no próprio corpo.

A equipe de pesquisadores liderada por Hetz está testando uma terapia genética para estabilizar a homeostase (equilíbrio) de certas proteínas que falham no cérebro, gerando a deterioração que provoca a ELA.

“Alguns experimentos realizados em roedores já mostraram um grande aumento na sua expectativa de vida e melhora da mobilidade. Trata-se de uma descoberta de relevância internacional, visto que até hoje não existe cura para este mal”, afirmou Claudio Hetz, acadêmico da Universidade do Chile.

Ao mesmo tempo, o pesquisadores estão trabalhando no desenvolvimento de um medicamento para melhorar a mobilidade dos pacientes afetados.

“Estamos desenvolvendo novos fármacos para atacar o problema do dano celular na ELA. Já contamos com uma droga que foi sintetizada na Universidade de San Francisco, na Califórnia, mostrando eficácia em relação a danos oculares e diabetes, e agora queremos testá-la para a ELA, para ver se diminuem os sinais de estresse crônico que danam e matam os neurônios”, acrescentou o pesquisador.

O médico Robert Brown, da Universidade de Massachusetts, que descobriu o primeiro gene envolvido nessa doença, está participando dos estudos realizados pelos cientistas chilenos.

 

 

Notícia retirada do site http://glo.bo/291Yzf2 na data 17/08/16.